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MÃE, PAI E FILHO

MÃE: um olhar nas constelações

Há tanta grandeza no fato de ser mãe. Antes de ser mãe, ela é uma mulher comum como todas as outras mulheres.

A vida vem de longe, não importa a sua história, ela flui através de gerações. Os filhos tem algo em si da sua mãe, ela segue viva no seu corpo. Fomos nutridos por ela, pelo cordão umbilical, que corajosamente aceitou proporcionar o sustento e cuidados. Esse vínculo nunca se desfaz com a mãe biológica, torna-se eterno e nos liga aos que vieram antes. Mesmo na adoção não há substituição de mãe, a vida veio através dela.

Na visão das constelações a forma como nos relacionamos com a nossa mãe reflete nossa maneira de olhar para a vida e o mundo. E nosso nascimento, indica o primeiro êxito na vida, tivemos que vir ao mundo com as nossas próprias forças. Não há julgamento dos fatos de como foram os pais, a vida veio através deles. Você já parou para pensar na função mãe em sua vida? Aprendizados? Coragem para seguir? Ela vê nos filhos a continuidade da vida, nutriu e cuidou para que cada um siga o seu caminho para o sucesso e tenha responsabilidade com sua vida. Como diz Hellinger, “O sucesso tem a cara de nossa mãe”.

Honrar a mãe é aceitá-la como ela é, despir-se de idealiza-la, devemos nos alegrar com tudo o que ela nos presenteou. Hellinger ainda referindo-se a mãe: “Quando tomamos a nossa mãe como fonte de nossa vida e tudo aquilo que flui dela para nós ficamos plenos.”

Aqui ressalto o movimento de ir até ela, ao contrário de esperar que ela venha até nós. Na condição de filhos não cabe fazer exigências, palpitar na sua vida. Ela é grande, o filho pequeno. Se nossa mãe tiver que se afastar de nós, o sucesso também se afasta, geramos dificuldades nos relacionamentos e seguir na vida com força e confiança.

PAI: um olhar nas constelações

Somente na mão do pai a criança ganha um caminho para o mundo. As mães não podem fazê-lo. O amor dele não é cuidadoso nesta forma como é o amor da mãe. O Pai representa o espírito. Por isso o olhar do pai vai para a amplitude. Enquanto a mãe se move dentro de uma área limitada, o pai nos leva para além desses limites para uma amplitude diferente.” (Bert Hellinger)

Então, pai e mãe na vida de um filho(a) pelas constelações familiares exercem funções diferentes, porém ambos tem a mesma importância na vida de seus filhos. Nascemos desse círculo de amor. O pai antes de tornar-se pai, é um homem comum como todos os outros. Isso nos remete a olhá-lo como um pai real, sabendo que ele também carrega sua história familiar.

Da mesma forma que a mãe biológica nunca se exclui, o pai biológico também. Se o fizermos perdemos a força para ir pra vida, pois, em nosso DNA temos 50% do nosso pai e 50% da nossa mãe.

A força do pai nos move para o mundo, e como nos relacionamos com o trabalho, com as pessoas. Essa força recebida do pai nos encoraja para enfrentar desafios. Ao honrá-lo e aceita-lo como ele é nos comprometemos com a vida, ficamos completos e fazemos algo bom com tudo o que recebemos. Ao contrário, se o excluímos por sua ausência, cobranças, abandono, separação da mãe, ficamos na queixa ou ressentimento, ficamos incompletos, por vezes um vazio se instala e ocorre uma busca externa para preencher.

O melhor a se fazer Joan Garriga assinala: “...as pessoas que realizam o processo interior de aceitar suas moedas e ficar em paz com seus pais e com sua história se sentem melhor consigo mesmas, estabelecem relações adultas e espontâneas mais facilmente e retribuem à vida como que possuem”.

Filhos X Pai e Mãe

A forma como nos relacionamos com os nossos pais, nos relacionamos com a vida, com o mundo. A vida que um filho recebe através de seus pais é o grande presente, é tudo o que eles possuem. Isso é o suficiente.

A família, os pais que temos por alguma razão embora que desconhecida os escolhemos. Os filhos são bênçãos na família. Na vida dos filhos, pais são pais, vieram primeiro, são grandes.

Aceitar nossos pais significa aceitar tudo exatamente como foi, incluindo as cobranças, as alegrias, as tristezas. Os pais não nos dão somente a vida, nos dão um lar, todos os cuidados para crescermos. Hellinger destaca que devemos dizer a eles: “Recebi muito, e isso basta. Eu aceito para minha vida. O resto eu mesmo faço”.

Maria Helena Vincenzi – Pedagoga, mestre em Educação, Arteterapeuta, Consteladora Sistêmica Familiar, Mestre Reiki, Terapeuta Holística. CRTH-BR 8017 ABRATH


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